A Mídia Independente, também conhecida como mídia alternativa, surgiu na Ditadura Militar com discussões de pequenos grupos que conquistavam mercados com a venda de mão em mão ou por intermédio das bancas de jornal, com várias dificuldades existentes naquela época como a censura e também pela concorrência de grandes jornais e revistas.
As publicações falavam de temas que podiam ir da ecologia ao direito de fazer poesia marginal. Os responsáveis por esses meios realizavam todo o processo, desde a pauta e elaboração das reportagens até a organização de distribuição nas periferias das cidades.
Alguns dos importantes meios independentes foram Pasquim, Opinião e Movimento, jornais que mostravam sua indignação sobre a falta de algo que é fundamental na vida de todos: a liberdade.
Sem a liberdade de expressão não pode haver discussão racional sobre ela própria ou sobre qualquer outro assunto. Consideramos ser livre a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sobre qualquer forma, processo ou veículo de comunicação.
É aqui que pretendemos contribuir para a socialização dos meios de informação, dando visibilidade aos grupos historicamente excluídos pelo oligopólio dos meios de informação. Implementando pela mídia eventos que fortaleçam a cidadania e a consolidação dos direitos humanos, utilizando como princípios norteadores a ética, a paz, a democracia e os demais valores universais. Pois, a liberdade de se comunicar, seja ela qual for, é um direito inerente a todos.
Esse é um espaço formativo e informativo. Informativo porque abrimos um espaço para que os grupos possam publicar suas próprias noticias, ampliando a visibilidade de divulgação do trabalho de grupos, associações, projetos e indivíduos com atitudes não comerciais que beneficiem as comunidades em que atuam. Garantindo o acesso aos meios de comunicação às classes e grupos sociais menos favorecidos.
Formativo, pois, prendemos transferir aos excluídos da mídia os meios e modos de produção da informação e registro histórico, dando-lhe a possibilidade de noticiarem os fatos conforme seu entendimento.
A liberdade de imprensa só é usada pelos donos das empresas, expressando suas posições nos editoriais e nos textos daqueles que seguem linhas parecidas com a dessa mídia. A liberdade de opinião dos jornalistas tem como limite a orientação do jornal. Evidentemente, como a matéria jornalística é um mero produto industrial, deve obedecer á orientação do jornal, pois está subordinado a um projeto global, ou, simplificando, ao acúmulo de capitais e alienação de ideais.
O grande problema dos jornais brasileiros é que eles não dependem da opinião pública, eles não precisam da venda de jornais avulsos ou assinaturas. A grande imprensa, como sugere o nome, é ligada à classe que pode mantê-la. Esses meios podem exercer um papel de esclarecimento da sociedade, porém só até o limite dos interesses de seus proprietários, interesses que são econômicos, políticos e ideológicos.
Ex-pressão é um coletivo de comunicação social popular, que visa à democratização dos meios de circulação e produção de mídia, rompendo com o monopólio midiático da chamada “Mídia Convencional” e dando voz a quem realmente vive o que será tratado.
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