Ele só queria encontrá-la... custasse o que for. Mesmo que para isso ele tivesse que andar 4000 km e nadar 10 horas contra uma correnteza de águas congelantes. Ele não conseguiu, não se animem, o final é triste, já digo logo.
O mais triste talvez não seja isso. Não que isso não tenha importância. É óbvio que tem. E como tem! Mas o difícil é não poder ser ajudado.
Existem voluntários que ajudam, mas também ajudam na clandestinidade. Os “melhores do mundo” não deixam. Os donos do mundo não deixam seus filhos ajudar. O filho nosso que ajuda o outro está contra nós. Contra nós?! Sim. Os donos do mundo criaram seus inimigos, para que continuem sendo seus inimigos, pois para os donos do mundo é bom ter inimigos.
Pode parecer estranho, mas é assim que é.
Também tem a parte de sermos inimigos de nós mesmos, mas isso fica para eles e não para nós. Mas e se eles quiserem ajudá-los. O mundo é livre! Não é não. Eles têm donos (assim como nós), e seus donos não os deixam ajudar.
Ele quis ajudá-lo, no entanto não conseguiu. O outro, o “inimigo”, morreu. É triste, eu sei. O filho do dono do mundo ficou triste, muito triste, mas foi só.
E é como os Donos do Mundo que querem que sejamos!
Ana Soranso
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
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