Tudo isso me parece novo
Ou a mesma anarquia
De novo
O lustre antigo
Nos antigos castelos
Rangendo a cada pedrada
E sentado na enorme escada
O rei
Contando moedas para pagara a parcela mínima do cartão de crédito
Vê se pode?
Na frente da minha casa tem uma lixeira
E a bolsa fechou em baixa
O cheiro de chorume é forte
Mas os acionistas trabalham firme
Se matam a fome com merda
Desde quando engordar o lucro é crime?
Amanhece
E as avenidas enfileiradas tecem o dia
Aos berros um louco negocia
“O meu reino...
O meu reino por mais um dia”
Até quando San?
Eu pergunto
Ele responde
Mas eu não entendo
eu não entendo.
(Robson Vilalba)
terça-feira, 30 de agosto de 2011
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