sábado, 22 de dezembro de 2007

O velho mundo


Esses dias, depois de assistir ao habitual jornal de horário nobre, assisti a uma noticia dizendo sobre as negociações entre União Européia e MERCOSUL, de súbito me veio a impressão que a Europa esta reivindicando seu antigo posto de grande chefe do mundo, roubado pelos E.U.A no começo do séc XX.
No campo econômico se tem firmado muito mais estável para os investidores, inclusive com a moeda mais forte do globo e sem problemas imobiliários. No âmbito político as ultimas conquistas de integração conseguidas pela União Européia, detecta uma visão expansionista, uma nova forma de lidar com a globalização e com o mundo atual, mas que tipo de expansionismo é esse? O que pretende a União Européia se mostrando tão aberta ao dialogo, abrindo ate a possibilidade de diminuir as taxas para nossas exportações?
Gente, a integração do leste europeu é muito mais que quebrar muros concretos, a Europa e sua cara de sociedade civil organizada, esta inquieta novamente, que novo espectro é esse que lá ronda? Algo novo esta no ar, e será que fede? Talvez sim, talvez não, mas lá no fundo eu já sinto um cheiro de azedo, que soa até cheiroso perto da podridão do Tio Sam e sua politica externa arcaica e inflexivel, é esperar pra ver onde vai dar.
Ton Joslin

domingo, 9 de dezembro de 2007

O que eu vou achar?!


Assim que a imprensa formosa notificou a recente derrota do Presidente Hugo Chávez (1,5%) a direita nacional (praticante e não-praticante) passou a manifestar a sua enorme satisfação. Ficou claro o erro dos achismos que a imprensa vinha soltando de véspera: o mal triunfaria, enterrando a democracia da Venezuela.
“O que eu tenho a ver com isso?! Deixa eles...”no Brasil todo mundo dá pi-tá-co em tudo. É a liberdade de expressão. E era. E eles estavam esbanjando ela, tanto na esfera da suja-estrutura (em Brasília dezenove horas) quanto da des-estrutura (no senso comum de cada dia).

Agora, saído do fato central - "a vitória da venezuelana (1,5%)"– o que é mais curioso é como a aristocracia tupiniquim está gozando (com trocadilho), da oportunidade de ser pedrada, depois de tandos anos sendo janela. É só a TV falar em escândalo que eles – depois de dar aquela conferidinha se não é da turma­­ – já vomitam toda aquela “velha opinião formada sobre tudo...”. “O terror da Venezuela perdeu”. E lá, pelo menos, o terror faz plebiscito. “Os comunistas do PT também estão com as mãos sujas pela corrupção”.
Também!? E assim vai... A sagrada política Brasileira está cada vez mais vulgar, e a direita cada vez é maior o sobressalto.

Até a Hebe cansou. E juntou mais um monte de socialaites castas e de famílias de boa procedência, para se cansarem juntos. Acompanhado de uma boa bebida, ao som de Jazz... “Mas não é uma gracinha”. Ninguém nem ficou sabendo direito dessa Marcha da Família com Deus, pela liberdade II- a ressurreição. Mas ela existiu, com direito até àquele saudosismo que nós temos: “Como era boa a ditadura. Naquele tempo não tinha bandido!”. E nem plebiscito.

Às vezes, os escândalos políticos são trocados pelos escândalos de outra gente tão ajuizada quanto. E as noticias dos jornais tem que concordar que a administração ta fazendo um serviço mais direito que o dá direita. Nesse momento os Tupy-jacobinos (com todo respeito aos índios e aos franceses) parte para o esculacho. E vão falar da escolaridade, e das analogias do Presidente. Onde ao invés dele se referir a algum filme de vanguarda européia, fica no “chulo” futebol. Esses são os quem nem leram o básico, que o Max Weber (que está longe de ser marxista) já tinha dito que a política é ciência e vocação.

E palpite tem disso: acertar e errar. Até os jornais direitos, tropeçam nos seus achismos, como ocorreu agora, diante da ameaça da Ditadura Populista, e seu nefasto plebiscito. Pra que informações de credibilidade? Tem que achar mesmo. A democracia capitalista garante a todos igualmente e liberdade de expressão. E temos que usufruir dela.... Sendo assim, convido a todos para um Viva:

Viva o triunfo do achismo!







Robson Vilalba